Os Emory Sinclair deveriam ser felizes. Eram donos da casa em que moravam, na Rua 70-Leste, em Nova York, possuíam uma suntuosa casa de veraneio em Palm Beach e mal podiam contar todo o dinheiro que tinham. Mas Emory Sinclair, depois de ter ganhado uma fortuna antes de completar 35 anos, estava procurando dobrá-la, antes de chegar aos 45 anos. Helen Sinclair, negligenciada e entediada, passava os dias em dispendiosos salões de beleza, sendo massageada, embelezada e posta em forma. Embora ela tivesse 36, parecia ainda não ter chegado à casa dos 30 anos.
Tudo poderia ter corrido bem, se Emory Sinclair não tivesse despedido a sua secretária. Mas ele a despediu, convencido de que todas as mulheres eram idiotas congênitas, contratando Paul Fenton para substituí- la. A Sra. Sinclair não demorou a descobrir que o jovem era solteiro e muito atraente.
De um quarto no terceiro andar da casa da Rua 70-Leste, a que chamava de gabinete, Emory Sinclair negociava com moedas estrangeiras. Movimentando seu imenso capital ao redor do mundo, ele jogava nas notícias de um governo prestes a cair, um ditador assassinado, uma colheita fracassada. E insistia para que seu secretário particular morasse na mesma casa.